ENCERADEIRA...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
Fico me comunicando com a maquina...
Cuspo arquivos, escrevo.
Então todos se misturam com depoimentos religiosos, pagãos,
artísticos, revolucionários, conservadores num liquidificador pictórico...
Dentro de um tablado de luz que se joga novamente aos meus
olhos sob uma estética web que não é minha, não é de ninguém.
No meu quarto escuro iluminada por milhões de leads eu pareço conectado a um outdoor privado em que me exponho para
pessoas que nunca vi, vomitando momentos em todos os cantos das salas e buscando
apoio ao que acredito ser verdade...
Pronto. Falei.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Quica
Conheci Quica quando fiz L.A. no cursinho para vestibular de
Arquitetura. Era uma menina diferente dos meus padrões habituais de Zona Norte
Paulistana. Me sentia a vontade em conversar sobre tudo com ela. Como em
“Eduardo e Monica” do “Legião Urbana” ela me falava de política, arte,
arquitetura e poesia. Discutíamos o mundo sob a objetiva de dois adolescentes
deslumbrados com a beleza e a igualdade humana.
Certa vez, subíamos a Teodoro Sampaio, até o próximo ponto
de ônibus, quando ela me perguntou em que partido eu me simpatizava na época.
Eu, menino de dezessete anos, que vivia todas as sensações sensatas e
insensatas na época, não possuía uma noção o que acontecia no país, naquele
momento de inquietude que caracterizou o final dos anos setenta.
Então, respondi que votaria nos candidatos do PP.
Na minha cabeça, o PP (Partido Popular) formado a partir de
Tancredo Neves, Claudio Lembo e Setubal representavam a liberdade e a
democracia pretendida em termos intelectuais e empresariais. Achava o máximo.
Ela, de forma delicada, me perguntou se eu sabia da origem
de cada uma das pessoas que eu coloquei como referência para o meu voto.
Claro que eu não sabia. Só conhecia discursos divulgados
pela televisão.
Apesar de saber da existência da formação de um partido de trabalhadores
e que cujo personagem Lula estava a frente dessas negociações e de eu admirar
as greves do ABC e admirar Lula de longe, não tinha ideia do que seria esse
partido e nem o que ele poderia significar num contexto político no qual estava
a partir de então inserido pelo resto da minha vida.
A Quica me fez...
domingo, 23 de setembro de 2012
“O meio é a mensagem” – Marshall McLuhan
Cultuado pelos intelectuais da comunicação no final dos anos
sessenta, Marshall McLuhan tornou-se ícone nas aulas de semiótica – na faculdade
ou comunicação – no colegial de minha época.
O desbunde tecnológico propagado pelos estadunidenses, do pós-guerra
mundial, inundavam os cinemas as televisões e os anúncios de revistas.
A editora Abril “compraria” a estrutura da “Time” e
transformaria em “Veja”; “compraria” a estrutura gráfica da revista “Cosmopolitan”
e transformaria em “NOVA”...
Marshall McLuhan desvendava-nos em “definições precisas”
cada uma das mídias que até então existiam. Mesmo antes da internet. Por meio
de imagens e textos agradáveis de ver/ler.
Estava então inaugurada a era de aquários. O homem pisava na
lua. O homem assistia o homem pisar na lua.
A Europa vivia sua contradição social/democrata, dentre
revoltas culturais e civis; os EUA vivendo sua derrota moral na guerra do Vietnã;
enquanto o Brasil e a América Latina viviam os piores anos de dominação das
oligarquias nativas como gerentes de um modelo de sustentação do modelo
econômico colonial moderno (ou pós-moderno).
“Nosso tempo é um mundo novo em folha do tudo ao
mesmo tempo agora.
O tempo cessou, o espaço desapareceu.
Vivemos agora em uma aldeia global…”
O tempo cessou, o espaço desapareceu.
Vivemos agora em uma aldeia global…”
Cem
anos depois de seu nascimento, o pensador canadense Marshall McLuhan –
inspirador do título do jornal Meio & Mensagem –
permanece atual, controverso e incompreendido, como sempre foi.
Marshall McLuhan
Numa
coleção de slogans selecionadas em reportagem no Meio & Mensagem desta
semana, conseguimos conhecer um pouco mais da mente deste grande pensador e
teórico da comunicação.
“O meio é a mensagem”
“Olhamos o presente por um espelho
retrovisor. Marchamos de volta ao futuro”
“Um meio de comunicação modifica
outro, assim como um idioma é alterado por seu contato com outro”
“Toda publicidade anuncia
publicidade”
“Atualmente, cada um de nós vive
centenas de anos em uma década”
“Hoje, o negócio do mundo dos
negócios é criar novos negócios”
“Qualquer homem hoje é, de certo
modo, um artista”
“O futuro do livro é a sinopse”
“Nosso tempo é um mundo novo em folha
do tudo ao mesmo tempo agora. O tempo cessou, o espaço desapareceu. Vivemos
agora em uma aldeia global…”
“Um dia descobriremos que os anúncios
de nosso tempo constituem os mais ricos e fiéis reflexos diários que uma
sociedade pode conceber para retratar todos os seus setores de atividades”
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
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