“O meio é a mensagem” – Marshall McLuhan
Cultuado pelos intelectuais da comunicação no final dos anos
sessenta, Marshall McLuhan tornou-se ícone nas aulas de semiótica – na faculdade
ou comunicação – no colegial de minha época.
O desbunde tecnológico propagado pelos estadunidenses, do pós-guerra
mundial, inundavam os cinemas as televisões e os anúncios de revistas.
A editora Abril “compraria” a estrutura da “Time” e
transformaria em “Veja”; “compraria” a estrutura gráfica da revista “Cosmopolitan”
e transformaria em “NOVA”...
Marshall McLuhan desvendava-nos em “definições precisas”
cada uma das mídias que até então existiam. Mesmo antes da internet. Por meio
de imagens e textos agradáveis de ver/ler.
Estava então inaugurada a era de aquários. O homem pisava na
lua. O homem assistia o homem pisar na lua.
A Europa vivia sua contradição social/democrata, dentre
revoltas culturais e civis; os EUA vivendo sua derrota moral na guerra do Vietnã;
enquanto o Brasil e a América Latina viviam os piores anos de dominação das
oligarquias nativas como gerentes de um modelo de sustentação do modelo
econômico colonial moderno (ou pós-moderno).
“Nosso tempo é um mundo novo em folha do tudo ao
mesmo tempo agora.
O tempo cessou, o espaço desapareceu.
Vivemos agora em uma aldeia global…”
O tempo cessou, o espaço desapareceu.
Vivemos agora em uma aldeia global…”
Cem
anos depois de seu nascimento, o pensador canadense Marshall McLuhan –
inspirador do título do jornal Meio & Mensagem –
permanece atual, controverso e incompreendido, como sempre foi.
Marshall McLuhan
Numa
coleção de slogans selecionadas em reportagem no Meio & Mensagem desta
semana, conseguimos conhecer um pouco mais da mente deste grande pensador e
teórico da comunicação.
“O meio é a mensagem”
“Olhamos o presente por um espelho
retrovisor. Marchamos de volta ao futuro”
“Um meio de comunicação modifica
outro, assim como um idioma é alterado por seu contato com outro”
“Toda publicidade anuncia
publicidade”
“Atualmente, cada um de nós vive
centenas de anos em uma década”
“Hoje, o negócio do mundo dos
negócios é criar novos negócios”
“Qualquer homem hoje é, de certo
modo, um artista”
“O futuro do livro é a sinopse”
“Nosso tempo é um mundo novo em folha
do tudo ao mesmo tempo agora. O tempo cessou, o espaço desapareceu. Vivemos
agora em uma aldeia global…”
“Um dia descobriremos que os anúncios
de nosso tempo constituem os mais ricos e fiéis reflexos diários que uma
sociedade pode conceber para retratar todos os seus setores de atividades”