sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

https://www.youtube.com/watch?v=fdsd66gkb1Q


Assisti, duas vezes, essa peça musical em 1975 ou coisa parecida. O elenco, tirando o Zé Rodrix, era outro em São Paulo.
A Janet era interpretada pela Lucinha Turnbull, vocalista da Rita Lee, o Eduardo Conde foi interpretado por outro ator canastrão da época que eu não me lembro e Lucelia Santos, a baleira, também foi interpretada por outra atriz.
Apesar dos meus quinze anos, apesar da ditadura das elites brasileiras, havia uma magia andrógina rondando nossas cabeças.
O fato de existir os dois sexos numa mesma pessoa horrorizava mais do que a existência de um Deus nos perseguindo durante nossos atos de quaisquer outras contravenções bíblicas.
Era um jovem de quinze anos e que adorava os desafios do meu corpo e do meu desejo. Era um jovem aberto a novas descobertas corporais. Sentia a angústia de pertencer a uma sociedade separada sob temas masculinos e feminismo numa conversa caseira. Sentia falta de conteudo nas conversas masculinas.
Até então meu assunto era com Deus: o que eu posso ou o que não posso?
E Rock Horror Show, mais o inebriante namorado juvenil, revelou esse acordo de identidades de pessoas no mesmo corpo, assumindo vários desejos.

segunda-feira, 25 de março de 2019

A preocupação de  Wilson Roberto Vieira Ferreira tem em relação ao tema "não resolvido" em tempos reais, nos leva ou me levou, já que sou uma pessoa influenciável por histórias verídicas ou não, a acreditar como verdades absolutas a partir do que as imagens e a história contada me determina pensar.
Nesse momento o fato, o filme, as imagens e o texto me fazem acreditar, apesar de os "fatos" não esclarecidos e ainda em julgamento na comunidade inglesa, no filme quase que parece como um "documentário científico" e nas ciladas previstas torna-se dialética entre verdade e ficção.
http://cinegnose.blogspot.com/2019/03/em-brexit-as-ligacoes-perigosas-entre.html

terça-feira, 24 de julho de 2018


Eu te amo e sempre te amarei.
Vida virei e foi a única que vivi;
Ontem pensei na tua vida;
A vida que você me fez viver;
Ontem pensei na alma da tua vida;
E foi mera desculpa pra eu viver a tua vida.
A vida é uma forma viva;
A forma é uma viva;
Ontem...

quarta-feira, 11 de julho de 2018

A copa do mundo é o oráculo das disputas entre países. Não mais entre nações ou tribos. A copa do mundo é a disputa do mercado patrocinando respostas a sua consagração, para sua legitimação. A reafirmação da economia cultural da dominação através do empoderamento de um grupo, dominado por um deus, por um ícone que resguarde seu inconsciente coletivo de glória. Não mais através de seus atos, mas por defesa e gloria de outros que nos representam, de alguma forma nos representam.
O Hino Nacional de todos, representados em gestos e cantados pelas galeras em gritos. O Coliseu em gritos!
Atacantes de defensores do rei gol. O universo do poder humano, não será mais representado pelos detentores diretos do poder. Serão eleitos em comissões “impessoais” e representados por guerreiros do vigor e da vontade de vencer as sub-raças ainda que misturadas entre nós.
Guerreiros que carregam cores e escudos; guerreiros que pintam os rostos para a guerra.
Escudos são sustentados por mercados que carregam seu valor amarrados a tecidos ou camisetas, carregados por guerreiros que representam escudeiros do reino que os carrega e os carrega.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

As vezes tento guardar a segurança de uma alface, mas ela oxida.
A alface, o omixida...
De vez em quando dedilho segredos entre nós,
De vez em quando não.
A segurança das prateleiras não me fez guardar sossego sobre as tábuas...
E as palavras se tornam inescritas,
E as imagens sobem a margem
E se tornam homicidas...


segunda-feira, 9 de abril de 2018



Novilíngua

Se na era da penúltima moderna ditadura de nossa elite colonial, no século passado – como se isso tivesse uma conotação de velho – foram obrigados a aniquilar todo e qualquer pensamento à esquerda do prisma social. Agora seremos humilhados e cassados por uma guerra cirurgicamente suja. Com efeito, alguns trocarão de ideia, como sempre ocorre. Outros serão humilhados até a ponta dos cabelos...


domingo, 28 de janeiro de 2018

O professor, ícone principal de todas as hierarquias, assume várias personagens: o professor família, o professor público.
O professor família é o mãe/pai a irmã ou o irmão mais velho. Terceirizados são os avós, tias/tios, primos, amigos e namorados/as.
O professor público é o reprodutor habilitado pelo estabelecimento e devidamente (mal)remunerado pelo estado que escolhe a remuneração pelo grau de comprometimento em relação a sustentação do estado burguês.
A burguesia é nome sem importância no amalgama humano moderno – segundo especialistas.
O professor público, diferentemente do familiar, não age de forma passional. Ele decide sobre a forma como que fulanos se comportam ou se posicionam socialmente.

O professor público é a moral privada que se estabeleceu durante o tempo todo e determinou a normativa do professor familiar...