segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E por aí vai.


“A forma jurídica preserva seu núcleo necessário em face do Estado, não porque o jurídico seja maior que o político, mas porque ambas as formas não podem ser submetidas uma a outra a ponto de deixarem de existir.”*
Em outras palavras, explica que: “O Estado avança sobre o jurídico, tocando da própria forma-sujeito, limitando ou talhando-a em novos modos. Mas tal poder no político sobre o jurídico nunca vai ao ponto de negar a própria forma jurídica”.*
* Aliysson Leandro Mascaro – Estado E Forma Política – pg. 42

No início de seu livro, o qual Mascaro nos coloca o desafio de descrever a forma do Estado Capitalista, diferentemente de outros “Estados” durante a evolução social humana, o autor define esse estado atual no mundo como se vivêssemos um único formato: A forma capitalista de estado voltada aos interesses de uma classe. A classe defendida por Marx como a classe burguesa.
Respeitando todos os formatos possíveis de Estado com todas as composições e grupos de instituições e “formas sociais” tenta explicar o núcleo em que o Estado se estrutura para explica-lo como articulador do pensamento que estrutura nossa justiça.

Antes desse filósofo, Michael Foucault nos estrutura, como um arquiteto, espaços pelos quais a filosofia burguesa assenta sua estrutura... E por aí vai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário