segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


O que pensa o futuro candidato a Presidente da República.


Na sua habitual coluna das segundas feiras (hoje dia 28/01/2013) Aécio Neves – poste de Fernando Henrique – criticou o modo petista de governar afirmando, por exemplo, que: “A governança por medidas provisórias, a profunda subordinação do Congresso, a forma como foram promovidas as mudança de marcos regulatórios, a ausência de diálogo e as diversas tentativas de "regulamentar" a mídia são algumas das expressões dessa perigosa tendência.
Quantas vezes a mídia golpista e a oposição comemoraram projetos derrotados no congresso e defendidos pelo executivo, como por exemplo, a extinção da CPMF?
Que padrinhos mais autoritários que o futuro, já, candidato à presidência da república que, possui como, por exemplo seu avó e padrinho político, Tancredo Neves, que participou do grande golpe das “Diretas Já”, que a maioria do povo brasileiro desejava ou, por exemplo, Fernando Henrique Cardoso, que dentro do seu mandato mudou a constituição para permitir a sua reeleição, subornando o congresso como confessou aos jornais o parlamentar Ronnie Von Santiago, na cara dura da justiça sem haver nenhum movimento de nenhuma “entidade” da justiça ou da imprensa “isenta”?
Não satisfeito o então futuro candidato a candidato a presidência da república sentencia nesse artigo: “Mas a fala da presidente da República e a lamentável utilização da rede nacional de rádio e TV para, entre outras coisas, desqualificar os brasileiros críticos ao seu governo é, certamente, a mais evidente delas. Não se sabe se incomodada pela pressão das articulações que gostariam de ver o ex-presidente Lula candidato ou com a simples motivação de tirar o foco dos fracassos acumulados, constatados pelo pífio resultado da economia, a presidente resolveu antecipar o debate eleitoral”.
Qual brasileiro crítico, empresário, trabalhador ou latifundiário não quer pagar menos nas contas de luz?
E porque, ao invés da imprensa apoiar a ideia, ficou manipulando os dados pluviais, simulando um apagão iminente?
Esse “novo” PSDB, que trazia um ideário socialista em seu discurso e com lideranças como os memoráveis Mario Covas e Franco Montouro, contrários à aliança com o PFL (hoje DEM). Nem mesmo essas ideias e lideranças vivem, infelizmente, hoje em dia.
Hoje, impera um ideário “neoliberal” que prega a venda de todo o patrimônio pago pelo povo brasileiro, para seus amigos empresários, como foi contado e documentado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. no seu famoso livro “A Privataria Tucana”. Um ideário que comunga com os grupos empresariais que participaram diretamente do “Golpe Civil e Militar de 31/03/1964”. E que sempre sacrificou a maioria das famílias brasileira à sofrer sempre as consequências de seus governos recessivos que compõe a maioria do tempo desde o golpe republicano encabeçado pelo Marechal Deodoro da Fonseca e já na época, apoiado por intelectuais como Ruy Barbosa que certamente hoje é representado por FHC, como membro dessa mesma classe pensante da sociedade próspera e sadia brasileira.
Agora eu aproveito e sentencio: Não há mais espaço para grupos de empresários que defendam o “Capitalismo Sem Risco”, financiados pelos cofres do estado. Não há mais espaço de perpetuar o papel que esse País continental tem como dependente das economias centrais do ocidente e sujeitando a maioria do seu povo a uma qualidade de vida insuportável.
O Estado Brasileiro não será mais uma instituição privada de um grupo social, como no modelo colonial português, como reafirmou a maioria do povo através dos últimos resultados eleitorais.
Enfim. Dizer que “a oposição” não possui um projeto como garantem alguns “especialistas críticos” na mídia é mentira. A verdade é que “a oposição” não pode divulgar esse projeto “colonial”, por que não podem assumir a farsa que defendem para o povo pelo qual querem governar...

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